Parece que os veículos massificadores de opinião, principalmente os jornais, tratando-se de noticias econômicas vem disputando a atenção dos leitores, com os blogs, evidentemente escrito por pessoas que realmente entendem de economia e finanças e não de jornalismo, como eu.
O leitor crítico tem a capacidade de analisar as falhas dos materiais jornalísticos, além de perceber como cada jornal segue uma linha tendenciosa de raciocínio. O leitor consciente do valor de seu tempo e de seu dinheiro atenta-se a detalhes como:
Os jornais continuam gastando espaço demasiado com repercussões, mesmo quando inteiramente previsíveis (metade dos cadernos de Economia é inutilizada com esse material, um dia depois das decisões do Comitê de Política Monetária – Copom sobre os juros básicos). As análises técnicas são pouco exploradas. Dá-se muito valor à opinião e quase nenhum aos argumentos.
“Falta acompanhamento da atividade legislativa. Com freqüência, os jornais só mencionam os projetos quando são aprovados ou estão a um passo da aprovação. Os encarregados da cobertura no Congresso não parecem dar importância aos projetos econômicos e financeiros. Em contrapartida, repórteres de Economia e Finanças não dão bola para os projetos, não os lêem e raramente parecem estar em condições de noticiá-los. Quando tratam dos projetos, limitam-se, quase sempre, a transmitir as opiniões contrárias ou favoráveis, sonegando ao leitor uma informação direta sobre o texto.
Falta continuidade na explanação de várias matérias. É como se os jornais não tivessem memória. Os estudiosos do jornalismo pedem mais contextualização. Com menor pedantismo, pode-se pedir, simplesmente, que os autores das matérias dêem maior atenção aos assuntos e expliquem aos leitores de que diabo se trata, quando as questões são complexas. O fato do dia pode ser apenas um fragmento de uma história longa e complicada.
A maioria dos grandes jornais continua a esnobar o agronegócio, embora seja um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira e a principal fonte de superávit comercial. O noticiário sobre agricultura continua a ser uma das principais fontes do besteirol publicado no dia-a-dia, porque é quase sempre redigido por alguém que não tem a menor idéia do que está fazendo. De vez em quando algum jornal ainda compara a safra de um mês com a do mês anterior, como se as estimativas mensais publicadas pelo IBGE e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) se referissem a safras totais e não fosse mera atualização de cálculos.
Bobagem semelhante aparece com regularidade no material sobre atividade da indústria. Frases como "no mês passado a capacidade instalada foi 84,2%", em vez de "a indústria utilizou 84,2% da capacidade instalada", denotam escandaloso amadorismo. Na melhor hipótese, é um ultrajante defeito de acabamento. Na pior, é uma preocupante demonstração de despreparo.”
Por isso caros leitores façam uma análise crítica dos conteúdos que são disponibilizados pela mídia de uma forma geral, todos nós sabemos que por trás de pequenas notícias existem grandes interesses.
Trechos do texto:"Um balanço cricri do jornalismo econômico" de autoria do jornalista Rolf Kuntz, ao site Observatório de Imprensa.
Por: Alexandre Coutinho
segunda-feira, 27 de abril de 2009
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